Os pacientes que entram no Complexo Hospitalar da Unimed, em Caxias do Sul, relatando dor no peito podem contar com um protocolo que permite um tratamento mais ágil e eficaz, sendo, muitas vezes, determinante no caso de quadros graves. É o protocolo de dor torácica, que reúne diretrizes para otimizar o atendimento dos pacientes que apresentam sintomas de dor torácica ou suspeita de infarto.

O atendimento faz parte da Hemodinâmica do Hospital. Recentemente, a Unimed Nordeste-RS obteve um importante certificado na área: o serviço em que são realizados exames diagnósticos e intervenções terapêuticas por meio de radiologia cardiovascular, recorrendo a cateteres e a injeções de contraste, conquistou o certificado em nível Diamante, o máximo, concedido pelo Comitê de Certificação do IQG.

Hemodinâmica da Unimed Nordeste-RS obtém nível máximo em certificação do IQG – Blog da Unimed Nordeste-RS

Em comemoração ao Dia Mundial do Coração, celebrado em 29 de setembro, conversamos com o médico cardiologista Dr. Marcelo Sabedotti, que explicou o funcionamento do protocolo e por que ele é considerado tão eficaz. Confira a entrevista!

O que é o protocolo de dor torácica?
Protocolo de dor torácica é um fluxograma de atendimento que serve para normalizar as condutas, avaliar os parâmetros de qualidade de atendimento e proteger o paciente. Ele foi criado em 2008, juntamente com o início do serviço de Hemodinâmica do Complexo Hospitalar da Unimed Nordeste-RS.

Em que pacientes ele é aplicado?
Em todos que apresentam dor torácica ou suspeita de infarto: falta de ar, desconforto no peito, desmaio e insuficiência cardíaca, por exemplo.

Quais os principais passos do protocolo?
O protocolo inicia-se com o paciente se identificando na recepção e relatando dor torácica. Nesse momento, é realizado um eletrocardiograma em menos de dez minutos. Com esse eletrocardiograma, o médico realiza uma avaliação clínica e insere o paciente dentro de três grupos. No primeiro, o paciente pode ter dor torácica e um eletrocardiograma indicando oclusão total de uma coronária (obstrução da artéria – vaso sanguíneo). Nesse tipo de infarto, o enfoque é reperfusão imediata (restabelecimento do fluxo sanguíneo), que deve ser realizada com cateterismo cardíaco. Em menos de 85 minutos após a chegada do paciente ao Hospital, ele já tem que ter a coronária tratada. O segundo grupo são os pacientes com dor torácica e um eletrocardiograma sugerindo uma oclusão parcial de uma coronária. Nesse caso, o paciente é medicado e o cateterismo é realizado com base em variáveis de risco. Quanto maior o risco, mais precoce deve ser o exame. O terceiro grupo do protocolo são os pacientes com dor no peito e eletrocardiograma sem alterações. Isso não exclui infarto. Os pacientes desse grupo são investigados de acordo com as características clínicas e fatores de risco para infarto, com base em exames cardiológicos específicos e laboratoriais.

Por que esse procedimento está entre os que vêm tornando a Unimed Nordeste-RS referência em saúde?
O protocolo de dor torácica e a Hemodinâmica do Complexo Hospitalar Unimed Nordeste-RS já têm 13 anos. Nesse período, otimizamos não só o protocolo de dor torácica, mas todos os outros de atendimento, investimos em equipamentos com tecnologia de ponta e formamos uma equipe multidisciplinar coesa e diferenciada. Temos volume e capacidade para fazer qualquer procedimento intervencionista. A Unimed Nordeste-RS vem se tornando referência em saúde na região por conta de um trabalho sério que é realizado há anos. Seguimos otimizando o serviço para oferecer tecnologia, segurança e humanidade para o atendimento dos nossos pacientes.

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