No inverno, as alergias e doenças respiratórias tendem a se tornar um grande incômodo, afetando negativamente nossa qualidade de vida. Em muitos casos, por serem doenças crônicas, as alergias respiratórias não possuem uma cura definitiva, mas saber o que são essas doenças e o que desencadeia essas crises pode te ajudar a reduzir a quantidade e a intensidade dos episódios.
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Confira a seguir as alergias e doenças respiratórias mais comuns no inverno e o que você pode fazer para mitigar os seus efeitos.
O que são as alergias respiratórias
As alergias respiratórias são reações do nosso sistema imunológico a substâncias como ácaros, pólens e poeira. Essas substâncias, conhecidas como alérgenos, podem entrar em contato com nossas vias respiratórias e desencadear uma resposta exagerada do nosso organismo.
Atualmente, sabemos que alguns fatores podem ativar essas alergias respiratórias. Um exemplo é a presença de alérgenos como pólen e poeira no ambiente, além de mudanças climáticas bruscas, tempo úmido e ar frio.
O fator genético também é importante, já que filhos de pais alérgicos têm maiores chances de desenvolver alergias respiratórias, embora a relação entre a genética exposição a alérgenos e outros elementos ambientais desempenhe um papel complexo em todo esse processo.
Diferenciando as principais doenças respiratórias:
• Rinite: uma das doenças respiratórias mais frequentes no mundo, ela é caracterizada por espirros, obstrução nasal, congestão nasal, coriza, além de coceira no nariz, olhos, orelhas e palato. Juntas, todas essas condições podem causar outros sintomas como dor de cabeça, dor de ouvido, olhos vermelhos e inchados, fadiga, tontura, perda do olfato e dificuldades para dormir devido à apneia do sono;
• Asma: síndrome crônica que resulta em episódios de estreitamento das vias respiratórias, causando sintomas como falta de ar e tosse. A asma é mais prevalente em homens até os 14 anos e em mulheres após os 40 anos, sendo a doença crônica mais comum na infância;
• Bronquite: uma condição causada pela inflamação dos brônquios, que são os tubos que conectam a traqueia aos pulmões e são responsáveis por direcionar o ar ao órgão. Os sintomas mais comuns da bronquite incluem tosse, produção de muco, dor de garganta, dor de cabeça, fadiga e coriza;
• Sinusite: uma das principais causas de dores de cabeça entre as doenças respiratórias. A sinusite pode provocar dores que se irradiam pela cabeça, bochechas, ouvidos e até mandíbula, e podem piorar ao se abaixar. Além disso, a sinusite aumenta a sensibilidade nas áreas inflamadas da face e causa coriza, obstrução nasal, congestão nasal, tosse e fadiga.
Crise alérgica: como agir
Em casos de suspeita de crise alérgica, o passo mais importante é buscar atenção médica. Apenas com um direcionamento profissional será possível investigar e buscar um tratamento eficaz e completo.
Importante: antialérgicos e outros tipos de medicamentos tópicos nasais auxiliam no controle e melhora dos quadros, porém algumas substâncias presentes em outros remédios podem ativar crises. Por isso, o consumo de remédios deve ser feito apenas com prescrição médica e de forma responsável.
Existem exames e testes de alergia para identificar os alérgenos específicos que desencadeiam suas reações alérgicas, eles podem ser feitos com especialistas para descobrir quais substâncias você deve evitar.
Como melhorar a sua qualidade de vida
Embora seja difícil bloquear todos os fatores que causam desconforto e desencadeiam as crises, é possível tomar atitudes para ter um maior conforto neste período do ano. Confira algumas delas a seguir:
• Manter a casa limpa e livre de poeira auxilia a controlar a quantidade de pólen no ar e ácaros em travesseiros;
• Limpe cotidianamente as superfícies para evitar acúmulo de poeira;
• Utilize aspirador de pó ao fazer limpezas, principalmente em tapetes;
• Lave regularmente a roupa de cama em água quente para eliminar os ácaros;
• Use capas protetoras em colchões e travesseiros;
• Beba bastante água;
• Evite o tabagismo.
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